Fazer discípulos tem muitas implicações, pois trata-se de ajudar um novo convertido a amadurecer na fé, tendo em mente que o mesmo é uma criança nesse âmbito, um bebê espiritual. E um bebê precisa de muito carinho e cuidado durante seu crescimento e aprendizado; ele precisa aprender a caminhar, falar, entre várias coisas até que ele finalmente cresça e aprenda a se virar sozinho. Da mesma forma é com o discipulado, pois como o novo convertido, de forma geral, não acreditava em Deus, em Evangelho antes de sua conversão, é tudo muito novo para ele.
Então, você como líder precisa ser exemplo de conduta e caráter para seu discípulo, pois você é como um(a) pai (mãe) espiritual para seu discípulo, e é normal que ele(a) se espelhe em você e sua vida com Cristo para aprender a viver com Deus, e é aí que se aplica o que o apóstolo Paulo disse em 1 Coríntios 11: 1, onde ele diz “Sejam meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo”, pois se você agir como Cristo age, consequentemente seu discípulo imitará você agindo como o Senhor.
Por último, é importante lembrar que é fundamental que haja uma palavra de exortação sua para com seu discípulo quando ele pedir auxílio com seus pecados, para ajudá-lo no processo de santificação, mas é necessário que isso seja feito em amor, sem julgamento e condenação (Lucas 6: 37-38), no tempo certo (Eclesiastes 3), e quando o Espírito ordenar (Colossenses 3: 15). Em resumo, seja sábio, como a Palavra manda. Segue abaixo alguns versículos para se aprofundar:
“Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.”
Mateus 5: 13 (Também em Mc 9: 50; Lc 14: 34-35)
“Sejam sábios no modo de agir com os que são de fora e aproveitem bem o tempo. Que a palavra dita por vocês seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibam como devem responder a cada um.”
Colossenses 4: 5-6 (Leia também Efésios 5: 15-17)